Rede Record adquiriu, nesta semana, os diretos do documentário “Muito Além do Cidadão Kane” - produzido no início da década de 1990 pela britânica Channel 4 - que conta a história da fundação da Rede Globo e apresenta o empresário Roberto Marinho como figura principal do setor de comunicação do país. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.
Veiculado pela primeira vez em 1993, no Reino Unido, o documentário - que faz menção a Charles Foster Kane, magnata das comunicações vivido pelo cineasta Orson Welles em “Cidadão Kane” - não é de responsabilidade da emissora britânica BBC, ao contrário do que é apontado pela Folha Universal - veículo da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) - em seu site.
Segundo informações da Folha, o diretor da obra, Simon Hartog, dono da Channel 4, faleceu em 1992, antes que o trabalho fosse ao ar. Então, os direitos sobre o documentário foram transferidos a John Ellis, produtor e amigo de Hartog.
Ellis disse em entrevista à Folha que tanto a Globo quanto a Record tentaram adquirir os direitos do “Muito Além…” nos anos 1990, mas com intenções diferentes. Ele esclareceu, ainda, que em nenhum momento a Justiça brasileira embargou a exibição do filme, contrariando a informação do site da Folha Universal que relata que “um dia antes da estreia, a Polícia Militar recebeu uma ordem judicial para apreender cartazes e a cópia da película, ameaçando, em caso de desobediência, multar a administração do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro”, onde seria exibido.
“A igreja [Universal do Reino de Deus] já tinha uma filial em Londres naquela época [começo dos anos 90]. Mas percebeu que haveria uma disputa judicial com a TV Globo a respeito das muitas imagens retiradas da programação deles. Então decidiu não comprá-lo”, explica o produtor o motivo pelo qual a Iurd recuou em sua primeira intenção de comprar o documentário.
Ainda de acordo com informações da Folha, a Record comprou os direitos de “Muito Além do Cidadão Kane” por US$ 20 mil. O documentário teria custado de US$ 260 mil à companhia Large Door, à época, de propriedade de Hartog e Ellis.
Procurada pela reportagem do Portal IMPRENSA, a assessoria da Record disse que ainda não foi informada sobre a suposta aquisição do documentário.
Video Bomba da BBC - CENSURADO NO BRASIL - sobre as articulacoes politicas da REDE GLOBO no Brasil desde o tempo da ditadura militar. Imperdivel!!! Versao em portugues! Parte 1 de 4.
Veja os vídeos no:
Veiculado pela primeira vez em 1993, no Reino Unido, o documentário - que faz menção a Charles Foster Kane, magnata das comunicações vivido pelo cineasta Orson Welles em “Cidadão Kane” - não é de responsabilidade da emissora britânica BBC, ao contrário do que é apontado pela Folha Universal - veículo da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) - em seu site.
Segundo informações da Folha, o diretor da obra, Simon Hartog, dono da Channel 4, faleceu em 1992, antes que o trabalho fosse ao ar. Então, os direitos sobre o documentário foram transferidos a John Ellis, produtor e amigo de Hartog.
Ellis disse em entrevista à Folha que tanto a Globo quanto a Record tentaram adquirir os direitos do “Muito Além…” nos anos 1990, mas com intenções diferentes. Ele esclareceu, ainda, que em nenhum momento a Justiça brasileira embargou a exibição do filme, contrariando a informação do site da Folha Universal que relata que “um dia antes da estreia, a Polícia Militar recebeu uma ordem judicial para apreender cartazes e a cópia da película, ameaçando, em caso de desobediência, multar a administração do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro”, onde seria exibido.
“A igreja [Universal do Reino de Deus] já tinha uma filial em Londres naquela época [começo dos anos 90]. Mas percebeu que haveria uma disputa judicial com a TV Globo a respeito das muitas imagens retiradas da programação deles. Então decidiu não comprá-lo”, explica o produtor o motivo pelo qual a Iurd recuou em sua primeira intenção de comprar o documentário.
Ainda de acordo com informações da Folha, a Record comprou os direitos de “Muito Além do Cidadão Kane” por US$ 20 mil. O documentário teria custado de US$ 260 mil à companhia Large Door, à época, de propriedade de Hartog e Ellis.
Procurada pela reportagem do Portal IMPRENSA, a assessoria da Record disse que ainda não foi informada sobre a suposta aquisição do documentário.
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