Mesmo ainda mantendo uma representação significativa dentro do Congresso, a bancada evangélica e da própria Igreja Universal do Reino de Deus (IURD)encolheu de tamanho em relação às eleições passadas.
Espalhada por legendas variadas, mas tendo o PRB, do vice-presidente José Alencar, como um de seus principais abrigos, a bancada da Universal chegou a ter vinte parlamentares no Congresso.
Hoje, não chegam a dez, incluindo o senador Marcello Crivella (PRB-RJ), principal representante da Igreja dentro do Congresso. O grupo de evangélicos como um todo, incluindo todas as igrejas, também recuou de 60 para 40 parlamentares.
O encolhimento da bancada evangélica como um todo é reconhecido pelos seus próprios integrantes. Um dos principais motivos foi o envolvimento de alguns de seus membros em escândalos como o do Mensalão e dos Sanguessugas, que desgastou a imagem de vários desses parlamentares.
No Mensalão, um dos principais dirigentes da Igreja, o Bispo Rodrigues (RJ), na época, integrante do PL, acabou se envolvendo nas acusações de repasse de doações de campanha no sistema de caixa dois. Acabou renunciando ao mandato e se afastando da Igreja Universal.
No caso dos Sanguessugas, surgiram acusações contra integrantes da bancada da Universal, onde supostamente teriam apresentando emendas para beneficiar a empresa Planam no fornecimento de ambulâncias. A própria Igreja vetou a tentativa de reeleição para esses deputados.
O senador Crivella reconhece a diminuição da bancada e diz que parlamentares evangélicos são muito cobrados pela sua atuação política dentro do Congresso. Ele diz também que não vale mais a máxima que garantia que “evangélico vota em evangélico”.
“O fato somente de ser evangélico está cada vez menos relevante. A partir do momento em que os evangélicos participam da vida pública são muito cobrados”, afirma o senador.
“Não se iludam com aquele discurso fácil de que irmão vota em irmão. A experiência tem mostrado. A bancada na última eleição, pelo menos a da Câmara, diminuiu. De 60 para 40. Muitos não concorreram à reeleição. Todos foram muito cobrados. A própria Igreja Universal chegou a eleger 20 deputados e na última vez elegeu oito. Exatamente porque a cobrança é muito grande e na vida política as pessoas precisam ter um cuidado dobrado porque o que se publica na imprensa muitas vezes não é a intenção do discurso daquele candidato. É um deserto de armadilhas traiçoeiras e serpentes de venenos sutis”, acrescenta.
Fonte: O Diário – Paraná
Espalhada por legendas variadas, mas tendo o PRB, do vice-presidente José Alencar, como um de seus principais abrigos, a bancada da Universal chegou a ter vinte parlamentares no Congresso.
Hoje, não chegam a dez, incluindo o senador Marcello Crivella (PRB-RJ), principal representante da Igreja dentro do Congresso. O grupo de evangélicos como um todo, incluindo todas as igrejas, também recuou de 60 para 40 parlamentares.
O encolhimento da bancada evangélica como um todo é reconhecido pelos seus próprios integrantes. Um dos principais motivos foi o envolvimento de alguns de seus membros em escândalos como o do Mensalão e dos Sanguessugas, que desgastou a imagem de vários desses parlamentares.
No Mensalão, um dos principais dirigentes da Igreja, o Bispo Rodrigues (RJ), na época, integrante do PL, acabou se envolvendo nas acusações de repasse de doações de campanha no sistema de caixa dois. Acabou renunciando ao mandato e se afastando da Igreja Universal.
No caso dos Sanguessugas, surgiram acusações contra integrantes da bancada da Universal, onde supostamente teriam apresentando emendas para beneficiar a empresa Planam no fornecimento de ambulâncias. A própria Igreja vetou a tentativa de reeleição para esses deputados.
O senador Crivella reconhece a diminuição da bancada e diz que parlamentares evangélicos são muito cobrados pela sua atuação política dentro do Congresso. Ele diz também que não vale mais a máxima que garantia que “evangélico vota em evangélico”.
“O fato somente de ser evangélico está cada vez menos relevante. A partir do momento em que os evangélicos participam da vida pública são muito cobrados”, afirma o senador.
“Não se iludam com aquele discurso fácil de que irmão vota em irmão. A experiência tem mostrado. A bancada na última eleição, pelo menos a da Câmara, diminuiu. De 60 para 40. Muitos não concorreram à reeleição. Todos foram muito cobrados. A própria Igreja Universal chegou a eleger 20 deputados e na última vez elegeu oito. Exatamente porque a cobrança é muito grande e na vida política as pessoas precisam ter um cuidado dobrado porque o que se publica na imprensa muitas vezes não é a intenção do discurso daquele candidato. É um deserto de armadilhas traiçoeiras e serpentes de venenos sutis”, acrescenta.
Fonte: O Diário – Paraná
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