A luta pelo desarmamento e pela não-proliferação de armas nucleares ganhou um novo impulso na semana passada na Europa.
Em dois grande eventos globais - a reunião bilateral com a Rússia e a Cúpula do G-8, em L'Aquila, na Itália -, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reacendeu as esperanças de um mundo mais seguro ao defender, com apoio da França e da Grã-Bretanha, a redução de arsenais e a moratória na produção de novos artefatos pelo Irã e pela Coreia do Norte.
A ofensiva contra as bombas atômicas teve início em 5 de abril, em Praga, quando Obama fez um discurso por “um mundo sem armas nucleares”. Se essa proposição soa utópica, as propostas de desarmamento são concretas e vieram às mesas na semana passada. Na segunda-feira, Obama e o presidente russo, Dmitry Medvedev, assinaram um acordo fixando metas de redução de arsenais de mísseis e do total de ogivas nucleares, que deve se estabilizar entre 1.500 e 1.670 para cada país nos próximos sete anos.
Na quinta-feira, na Itália, não houve acordos assinados, mas um consenso entre os líderes do G-8: a condenação unânime dos testes nucleares da Coreia do Norte e do programa nuclear do Irã. O G-8 é formado pelos sete países mais ricos do mundo - EUA Canadá, Japão, Alemanha, França, Grã-Bretanha e Itália - mais a Rússia.
O consenso alcançado no encontro do grupo em L'Aquila é o de que as potências nucleares só poderão cobrar o compromisso da não-proliferação se derem o exemplo. “Uma mensagem forte sobre a não-proliferação está sendo enviada pelas grandes potências, que não podem mais ser acusadas de dizer ‘Faça o que eu digo, não o que eu faço’”, disse Corentin Brustlein, especialista em Defesa do Instituto Francês de Relações Internacionais. “O discurso visa a impedir que a Coreia e o Irã cheguem às armas nucleares.
Fonte: Agência Estado
Em dois grande eventos globais - a reunião bilateral com a Rússia e a Cúpula do G-8, em L'Aquila, na Itália -, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reacendeu as esperanças de um mundo mais seguro ao defender, com apoio da França e da Grã-Bretanha, a redução de arsenais e a moratória na produção de novos artefatos pelo Irã e pela Coreia do Norte.
A ofensiva contra as bombas atômicas teve início em 5 de abril, em Praga, quando Obama fez um discurso por “um mundo sem armas nucleares”. Se essa proposição soa utópica, as propostas de desarmamento são concretas e vieram às mesas na semana passada. Na segunda-feira, Obama e o presidente russo, Dmitry Medvedev, assinaram um acordo fixando metas de redução de arsenais de mísseis e do total de ogivas nucleares, que deve se estabilizar entre 1.500 e 1.670 para cada país nos próximos sete anos.
Na quinta-feira, na Itália, não houve acordos assinados, mas um consenso entre os líderes do G-8: a condenação unânime dos testes nucleares da Coreia do Norte e do programa nuclear do Irã. O G-8 é formado pelos sete países mais ricos do mundo - EUA Canadá, Japão, Alemanha, França, Grã-Bretanha e Itália - mais a Rússia.
O consenso alcançado no encontro do grupo em L'Aquila é o de que as potências nucleares só poderão cobrar o compromisso da não-proliferação se derem o exemplo. “Uma mensagem forte sobre a não-proliferação está sendo enviada pelas grandes potências, que não podem mais ser acusadas de dizer ‘Faça o que eu digo, não o que eu faço’”, disse Corentin Brustlein, especialista em Defesa do Instituto Francês de Relações Internacionais. “O discurso visa a impedir que a Coreia e o Irã cheguem às armas nucleares.
Fonte: Agência Estado
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