Judeus ultraortodoxos em Jerusalém entraram em confronto com a polícia israelense pelo terceiro dia consecutivo nesta quinta-feira por causa do que chamam de interferência do governo em sua comunidade.
Pelo menos 26 pessoas foram presas depois que os ortodoxos incendiaram latas de lixo e jogaram pedras na polícia. Os protestos começaram depois da prisão de uma ortodoxa de 30 anos acusada pelas autoridades de impedir que seu filho de 3 anos se alimentasse. De acordo com o jornal israelense Haaretz, a criança, hospitalizada atualmente, pesa apenas sete quilos. A publicação diz que a mãe foi filmada secretamente retirando várias vezes a sonda que alimentava o filho no hospital.
Os manifestantes ultraortodoxos alegam que a mulher sofre de distúrbios mentais e não deve ser presa e sim ser submetida a um tratamento.
Violência Os protestos aconteceram nos bairros ultraortodoxos de Mea Shearim e Bar-Ilan. A polícia usou cavalos e canhões d'água para dispersar os manifestantes. Entre os manifestantes estão estudantes religiosos em férias escolares. Recentemente, a decisão da Justiça de ordenar o funcionamento de um estacionamento nas proximidades da Cidade Velha de Jerusalém durante os sábados (dia sagrado do judaísmo), para evitar congestionamentos, também gerou violentos protestos de ortodoxos e ultraortodoxos.
Na quarta-feira o prefeito da cidade proibiu funcionários da prefeitura de realizarem trabalhos em Mea Sharim e Geula (outro bairro conservador de Jerusalém) por questões de segurança.
A Companhia de Eletricidade Israelense disse que, se algum de seus empregados for ferido enquanto atua nestes bairros, vai suspender o fornecimento de eletricidade às regiões. Os judeus ultraortodoxos são reconhecidos por suas vestimentas negras e muitos enxergam o moderno Estado israelense com desconfiança, por não acreditar que deveria existir um Estado judaico soberano antes da chegada do Messias. Além disso, o fato de eles seguirem um rígido código de conduta relacionado à sua religião faz com que muitas vezes surja tensão entre membros dessa comunidade e os judeus não-ortodoxos.
Fonte: BBC
Pelo menos 26 pessoas foram presas depois que os ortodoxos incendiaram latas de lixo e jogaram pedras na polícia. Os protestos começaram depois da prisão de uma ortodoxa de 30 anos acusada pelas autoridades de impedir que seu filho de 3 anos se alimentasse. De acordo com o jornal israelense Haaretz, a criança, hospitalizada atualmente, pesa apenas sete quilos. A publicação diz que a mãe foi filmada secretamente retirando várias vezes a sonda que alimentava o filho no hospital.
Os manifestantes ultraortodoxos alegam que a mulher sofre de distúrbios mentais e não deve ser presa e sim ser submetida a um tratamento.
Violência Os protestos aconteceram nos bairros ultraortodoxos de Mea Shearim e Bar-Ilan. A polícia usou cavalos e canhões d'água para dispersar os manifestantes. Entre os manifestantes estão estudantes religiosos em férias escolares. Recentemente, a decisão da Justiça de ordenar o funcionamento de um estacionamento nas proximidades da Cidade Velha de Jerusalém durante os sábados (dia sagrado do judaísmo), para evitar congestionamentos, também gerou violentos protestos de ortodoxos e ultraortodoxos.
Na quarta-feira o prefeito da cidade proibiu funcionários da prefeitura de realizarem trabalhos em Mea Sharim e Geula (outro bairro conservador de Jerusalém) por questões de segurança.
A Companhia de Eletricidade Israelense disse que, se algum de seus empregados for ferido enquanto atua nestes bairros, vai suspender o fornecimento de eletricidade às regiões. Os judeus ultraortodoxos são reconhecidos por suas vestimentas negras e muitos enxergam o moderno Estado israelense com desconfiança, por não acreditar que deveria existir um Estado judaico soberano antes da chegada do Messias. Além disso, o fato de eles seguirem um rígido código de conduta relacionado à sua religião faz com que muitas vezes surja tensão entre membros dessa comunidade e os judeus não-ortodoxos.
Fonte: BBC
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