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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

OMG News: Lançada a NOVA ALIANÇA EVANGÉLICA BRASILEIRA

CONHEÇA A CARTA DE PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA ALIANÇA EVANGÉLICA

Movimento pretende ser a voz das igrejas evangélicas para sociedade. Aliança procura aprender com os erros do passado para não ter o mesmo futuro da Associação Evangélica Brasileira (AEVB).

Nessa terça-feira, 30 de novembro, na Catedral Metodista de São Paulo, aconteceu o lançamento da Aliança Cristã Evangélica do Brasil (Aceb). Com intuito de unificar a Igreja brasileira, a aliança procura aprender com os erros do passado para não ter o mesmo futuro da Associação Evangélica Brasileira (Aevb).

Valdir Steuernagel, pastor luterano, foi quem surgiu com a idéia do novo projeto e facilitou a comunicação. Juntamente com a missionária Durvalina Bezerra, o bispo Walter Mcalister e o pastor Fabrício Cunha, formam a diretoria da nova aliança. O evento tinha o intuito não só de lançar a Aceb, mas também de apresentar suas propostas a pastores e líderes.

Cerca de 70 pessoas de diferentes denominações se reuniram para entender o novo projeto. Com início às 9h, o lançamento contou com palestras a fim de informar e sanar dúvidas dos presentes. Pelo histórico da Aevb, muitos agiram com desconfiança diante das novas propostas. O pastor Valdir explica que os erros do passado servem como aprendizado e não devem ser repetidos. "Nossa intenção não é refazer, nem repor, mas sim responder às necessidades da nova geração", afirma.

Sobre a representatividade de todas as igrejas evangélicas do Brasil, o pastor Fabrício Cunha foi categórico, "quem representa todo mundo, não representa ninguém". A intenção é de unir as congregações com o mesmo objetivo, que aceitem se colocar nas regras da carta de princípios.

Quando questionados sobre a maior dificuldade que enfrentarão no projeto, todos concordaram: "nós mesmos".

O movimento ficou em gestação por cerca de um ano e meio e foi fundado oficialmente no dia 30. Os representantes perecem otimistas e destacam a importância de um desenvolvimento lento, para que seja funcional.



CONHEÇA A CARTA DE PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA ALIANÇA EVANGÉLICA


ALIANÇA CRISTÃ EVANGÉLICA BRASILEIRA

A unidade na fé a caminho da missão

Nossa Visão

Manifestar a unidade da igreja por meio do testemunho visível

de amor e serviço no evangelho de Jesus Cristo.

Nossa Missão

A Aliança Cristã Evangélica Brasileira é uma parceria de igrejas e organizações e tem como missão congregar seguidores do Senhor e Salvador Jesus Cristo como expressão da unidade da igreja.

Sob o nome de Aliança, lembramos que na história da redenção Deus é Deus de aliança. No Antigo Testamento, ele chama várias tribos para entrar em aliança com ele e constituir um povo. No Novo Testamento, pelo sacrifício do seu Filho, ele estabelece uma nova aliança, por meio da qual chama homens e mulheres de diferentes nações e raças para constituir o seu povo – único, que serve a um só Deus e tem um só Senhor, Jesus Cristo. Isso é estabelecido pela dádiva do Espírito Santo, que nos une no vínculo da paz. Em aliança manifestamos nosso desejo de que se cumpra em nossas vidas a oração de Jesus: “para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti, que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (João 17.22).

A Aliança Cristã Evangélica Brasileira identifica-se como seguidora de Jesus Cristo, razão pela qual participa do esforço pela unidade da igreja. A serviço dessa mesma igreja, ela se sabe, também, a serviço da missão de Deus no mundo, o que se dá sob a direção da Palavra de Deus e a inspiração do Espírito Santo.

A Aliança confessa a sua fé em sintonia com o legado evangélico que tem marcado significativos setores da igreja cristã e se sabe alicerçada nos marcos da Reforma Protestante, com destaque especial para os seus postulados básicos: Sola Scriptura, Solo Christus, Sola Gratia, Sola Fide, Soli Deo Gloria.

Ela afirma seu compromisso a partir da realidade brasileira, na qual quer viver em obediência a Deus e a serviço da sua igreja.

Ela congrega denominações, igrejas, redes, associações, organizações, ministérios e movimentos que se identificam e compactuam com suas crenças, valores e princípios, como descritos neste documento.


Nossas Crenças

Afirmamos a nossa fé com toda a igreja de Jesus Cristo, conforme as palavras do Credo Apostólico:

Creio em Deus Pai, todo-poderoso, Criador do céu e da terra.

E em Jesus Cristo, seu Filho unigênito, nosso Senhor, o qual foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu da virgem Maria, padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado, desceu ao inferno, no terceiro dia ressuscitou dos mortos, subiu ao céu, e está sentado à direita de Deus Pai, todo-poderoso, de onde virá para julgar os vivos e os mortos.

Creio no Espírito Santo, na santa Igreja Cristã, a comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição do corpo e na vida eterna. Amém.

Afirmamos a nossa fé bíblica com a comunidade evangélica histórica e global, para o que destacamos as seguintes marcas:

1. Como seguidores de Jesus Cristo, confessamos nossa fé no Deus vivo, revelado por meio das Escrituras como o Deus trino: Pai, Filho e Espírito Santo. Adoramos e servimos a Deus Pai, como criador e sustentador de céus e terra; a Jesus Cristo, como Senhor e Salvador, que busca a reconciliação de todo o universo com ele mesmo; e ao Espírito Santo, como o consolador, intercessor e mantenedor da nossa fé, que nos capacita para servir a Deus no mundo.

2. A Bíblia como Palavra de Deus, diretriz da nossa fé e disciplina das nossas práticas, que registra a revelação divina para a redenção da totalidade da criação.

3.Todos os seres humanos são formados à imagem de Deus para amá-lo, adorá-lo e servi-lo. Em decorrência da queda humana, causada pela rebelião contra o Criador, porém, a realidade do mal e do pecado nos separa de Deus e se instala, com todas as suas funestas consequências, em todas as áreas do relacionamento humano, bem como em todo o mundo criado por Deus.

4. Jesus de Nazaré, o Cristo, é o único mediador entre Deus e os homens e mulheres. A sua encarnação é o nosso modelo de vida e missão. O seu sacrifício na cruz é a expiação dos nossos pecados e a expressão da sua graça redentora. A sua ressurreição é o anúncio de vida nova e a esperança de novos céus e nova terra.

5. A igreja como um sinal visível do Reino de Deus é formada pelos que acolheram o evangelho e assim constituem o corpo comunitário de Cristo, o qual, sob a marca da Palavra e do Espírito, está comprometido com a vivência testemunhal ativa da unidade e missão de Deus no mundo.

6. O anúncio da missão redentora e restauradora de Deus no mundo, com o qual nos comprometemos, se concretiza por meio do compromisso de vida, da palavra anunciada, da voz profética, da ação de fé realizada e do sinal milagroso de Deus entre nós. Missão que é confiada por Deus à igreja e que se realiza a cada geração e em todos os lugares deste mundo criado por Deus, sempre no poder do Espírito Santo.

7. A esperança na volta de Cristo, quando ressuscitará os mortos e trará salvação eterna e julgamento final, estabelecendo novos céus e nova terra, onde habita a justiça, conforme a promessa da sua própria Palavra.

Nossos Valores

Buscamos viver a nossa fé segundo os valores encontrados nas Escrituras e que a fé cristã tem afirmado e vivido no decorrer da história. Estes valores anseiam ser uma expressão dos valores do Reino de Deus, na unidade do Espírito, e assim devem ser vividos.

*

A fé, a esperança e o amor, sendo que o maior deles é o amor, como diz o apóstolo Paulo. Buscamos o amor que se inspira no amor de Deus, a esperança que se nutre da promessa de vida a nós dada por Jesus e a vivência de uma fé que é sempre dom de Deus.

*

A verdade que liberta. Cremos na verdade que Jesus nos trouxe na sua vida e por meio dela, e que produz liberdade e libertação de todos os mecanismos de opressão, violentação, mentira e morte.

*

A construção da comunidade. A fé cristã tem uma vocação comunitária e sempre se expressa em igreja – a comunidade de fé. A igreja é comunidade missionária e, como tal, é comunidade que acolhe e busca o outro, especialmente o marginalizado – a criança, o pobre e o oprimido.

*

A prática da oração em sinal de dependência de Deus. Convidados e desafiados pelo Evangelho, praticamos a oração uns pelos outros, bem como a intercessão por todos, especialmente pelas autoridades dos lugares onde exercemos ministério.

*

A afirmação da vida. Afirmamos a vida como sendo uma preciosa e amorosa criação de Deus. Ela deve ser valorizada, preservada e nutrida em todos os seus momentos, tempos, expressões e lugares.

*

O compromisso com a criação. Afirmamos a criação como uma dádiva de Deus para nela o ser humano construir a vida em comunidade, com responsabilidade ambiental e em adoração ao próprio Deus.

*

A prática do perdão. Inspirados na realidade do perdão de Deus, buscamos praticá-lo no decorrer da vida.

*

A valorização da diversidade, assim como da igualdade. Deus nos criou como homens e mulheres. Criou-nos iguais na nossa humanidade e diversos na expressão desta. Somos fruto da sabedoria e do amor criativos de Deus e rejeitamos práticas e expressões de preconceito, discriminação e intolerância.

*

A busca da paz com justiça. Cremos na realidade, possibilidade e necessidade da paz em todos os níveis da vida humana, na consciência de que tal paz só ocorre acompanhada da justiça. Paz e justiça são irmãs gêmeas.

*

O compromisso com uma ética individual e coletiva. A fé e a vida formam uma unidade indivisível: uma não pode existir sem a outra. A fé em Cristo precisa seguir a Cristo na construção de uma vida individual e coletiva marcada pelo compromisso com uma ética de amor, justiça, verdade e integridade.

Nossos Princípios

Cremos que o seguimento a Jesus Cristo, a vivência da fé na comunidade dos crentes e o serviço a Deus no contexto brasileiro e a partir dele nos convidam e convocam a pautar a nossa vivência de acordo com os princípios que enumeramos a seguir. Comprometidos com estes princípios, nos percebemos, não como aqueles que já os alcançaram, mas como aqueles que estão a caminho.

*

Amamos porque Deus nos amou primeiro. Na consciência do amor de Deus, que nos acolhe e recebe, pautamos a nossa ação inspirados nesse amor.

*

A verdade é vivida em amor. Reconhecendo a Jesus como a verdade, cremos que o seu amor deve pautar a busca e a afirmação da verdade.

*

Buscamos a construção da confiança e da unidade. A fé em Cristo produz confiança em Deus e no próximo, e essa confiança é vivida e testada na comunidade de fé que busca a unidade.

*

Cidadania e serviço – a nossa fé, inspirada no modelo de Jesus, nos ensina a priorizar o bem do outro, servi-lo com amor e zelar pelo exercício de uma cidadania marcada pela justiça, pelo amor e pela verdade, sempre que isto não implique manifestação de apoio político-partidária nem apoio a uma candidatura para cargo político eletivo.

*

Horizontalidade nos processos decisórios. A fé cristã valoriza a comunidade e afirma o princípio do serviço e da igualdade humana.

*

Transparência que gera credibilidade. Cremos que a verdade do Evangelho produz confiança e esta gera transparência marcada pela verdade, pela confissão e pelo perdão.

*

Liberdade com responsabilidade. Advogamos um estado laico, no qual se observa a liberdade religiosa e o direito ao culto. Liberdade essa que afirma a construção de toda a sociedade e nega direitos a grupos e setores particulares com exclusão de outros.



Nossos Objetivos

A Aliança Cristã Evangélica Brasileira tem por finalidade:

1.Testemunhar a unidade do Corpo de Cristo, mediante o estabelecimento e desenvolvimento de relações fraternais entre os cristãos evangélicos brasileiros e organizações afins, identificados com os objetivos da Aliança Evangélica, sua Carta de Princípios e Diretrizes.

2.Testemunhar a unidade do Corpo de Cristo, como Aliança, perante outras expressões cristãs presentes em nosso contexto e áreas de ministério.

3.Servir de espaço de relacionamento para troca de experiências entre cristãos evangélicos, participantes de igrejas, organizações de serviços, redes ministeriais e entidades afins.

4.Exercer um papel de informação e comunicação entre os participantes da Aliança e entre estes e a sociedade brasileira.

5.Potencializar ações e facilitar parcerias em áreas da vida da igreja, tais como evangelização e ação social, ação pastoral, reflexão teológica, diaconia, direitos humanos, capelanias, ações missionárias e de intercessão, entre outras iniciativas e atuações relevantes à igreja de Cristo, sempre respeitando a diversidade denominacional e a autonomia de seus membros.

6.Posicionar-se sobre questões relevantes para os filiados da Aliança e manifestar-se oportunamente sobre seus posicionamentos mediante anuência do Conselho Geral.

Nossa Filiação

*Podem ser filiados à Aliança, com direito a voz e voto, organizações evangélicas, tais como igrejas, denominações, agências, organizações e movimentos que subscrevam a sua Carta de Princípios e Diretrizes.

*Podem ser recebidas como filiadas da Aliança, com direito a voz, pessoas físicas que subscrevam a sua Carta de Princípios e Diretrizes, desejosas de contribuir e participar da vida da Aliança.

Este item ainda necessita maior maturação. Queremos ter as portas abertas para a filiação de pessoas, mas insistimos que “voz e voto” devem ser uma prerrogativa das instituições filiadas à Aliança, às quais as pessoas seriam, em princípio, filiadas e portanto nelas representadas.

Nosso Funcionamento

1.A Aliança realizará o Fórum de Filiados a cada três anos pelo menos ou sempre que o Conselho Geral o convocar.

2.O Fórum de Filiados da Aliança escolherá um Conselho Geral, que se reunirá anualmente, composto por 15 membros, que deliberará sobre os interesses da Aliança no período entre a realização dos referidos fóruns.

3.Assim que for constituído e sempre que for reformulado, o Conselho Geral escolherá um Grupo Coordenador, composto de 5 membros dentre os seus integrantes.

4.O Grupo Coordenador escolherá entre seus pares um Coordenador e dois Vice-Coordenadores.

5.O Grupo Coordenador contratará um Coordenador Executivo.

6.O Conselho Geral será renovado a cada três anos em, pelo menos, um terço dos seus membros.

7.Os membros do Conselho Geral que vierem a concorrer a eleição político-partidária serão automaticamente desligados do Conselho.

8.Os membros do Conselho Geral têm livre acesso a todas as reuniões, foros e organismos da Aliança.

9.A Aliança nomeará embaixadores que se identifiquem inteiramente com os seus valores, princípios e propósitos, para trabalharem no sentido de propagá-los. A nomeação será feita pelo Conselho Geral e terá duração de 3 (três) anos. A nomeação poderá ser renovada ou suspensa por justificado motivo.

10.Compete ao Conselho Geral indicar Grupos de Trabalho que serão constituídos conforme os objetivos da Aliança.

Compete ao Conselho Geral

1.Convocar o Fórum de Filiados da Aliança, por meio do Grupo Coordenador.

2.Conduzir o processo de aceitação de novos filiados.

3.Conduzir o processo de desligamento de determinado filiado.

4.Comunicar aos filiados da Aliança sobre suas decisões e estimular a participação destes.

5.Escolher o Grupo Coordenador da Aliança, constituído de 5 membros, dentre os integrantes do Conselho Geral.

6.Nomear os Embaixadores da Aliança.

7.Nomear representantes regionais ou estaduais da Aliança.

8.Apresentar relatórios financeiros e de atividades.

9.Conduzir o processo que resultará na formação dos grupos de trabalho.

Compete ao Grupo Coordenador

1.Operacionalizar as deliberações do Conselho Geral.

2.Representar a Aliança em todos os foros que se fizerem necessários, podendo para isso convidar outro membro do Conselho Geral ou designar o Coordenador Executivo para que o faça.

3.Contratar o Coordenador Executivo, bem como acompanhar e supervisionar o seu trabalho.

4.Elaborar, junto com o Coordenador Executivo, o Plano de Trabalho Anual.

5.Responsabilizar-se pelas comunicações e manifestação de declarações da Aliança por meio de toda e qualquer mídia, seja interna ou externa. A Aliança se manifestará por meio dos seus órgãos constituídos e em acordo com os seus objetivos, observando os princípios da neutralidade político-partidária.

Compete ao Coordenador Executivo

1.Gerenciar e responder pela tesouraria e contabilidade.

2.Implementar o plano de trabalho anual do Conselho Geral.

3.Junto com o Conselho Geral, formular, coordenar e acompanhar os grupos de trabalho responsáveis pela execução do plano anual de atividades.

4.Manter uma rede de coordenadores regionais ou estaduais.

5.Representar a Aliança em reuniões e eventos do interesse desta.

Das Receitas e Despesas

A receita da Aliança será constituída pela taxa anual, estabelecida pelo Conselho Geral, de seus Filiados e por doações voluntárias, desde que tais recursos não tenham origem em atividades ilegais nem em qualquer tipo de jogo.

Toda a receita será aplicada única e exclusivamente na consecução dos objetivos e finalidades da Aliança.

Da Alteração da Carta de Princípios e Diretrizes

A Carta de Princípios e Diretrizes da Aliança poderá ser alterada no Fórum de Filiados mediante a aprovação de maioria simples.

Informações Mayra Bondança - Creio / Aliancaevangelica.org.br



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

OMG News: O lado "negro" do aborto - a industria do aborto

Veja a tabela de preços no mercado.


Amostra Não-Processada (> 8 semanas) - US$ 70
Amostra Não-Processada (< 8 semanas) - US$ 50
Fígados (< 8 semanas) - 30% de desconto, se significativamente fragmentados - US$ 150
Fígados (> 8 semanas) - 30% de desconto, se significativamente fragmentados - US$ 125
Baços (< 8 semanas) - US$ 75
Baços (> 8 semanas) - US$ 50
Pâncreas (< 8 semanas) - US$ 100
Pâncreas (> 8 semanas) - US$ 75
Timo (< 8 semanas) - US$ 100
Timo (> 8 semanas) - US$ 75
Intestinos e Mesentérios - US$ 50
Mesentério (< 8 semanas) - US$ 125
Mesentério (> 8 semanas) - US$ 100
Rim (< 8 semanas) com / sem adrenal - US$ 125
Rim (> 8 semanas) com / sem adrenal - US$ 100
Membros (pelo menos 2) - US$ 125
Cérebro (< 8 semanas) - 30% de desconto, se significativamente fragmentados - US$ 999
Cérebro (> 8 semanas) - 30% de desconto, se significativamente fragmentados - US$ 150
Hipófise (> 8 semanas) - US$ 300
Medula Óssea (< 8 semanas) - US$ 350
Medula Óssea (> 8 semanas) - US$ 250
Ouvidos (< 8 semanas) - US$ 75 Olhos (> 8 semanas) - 40% de desconto para um único olho - US$ 75
Olhos (< 8 semanas) - 40% de desconto para um único olho - US$ 50
Pele (> 12 semanas) - US$ 100
Pulmões e Bloco Cardíaco - US$ 150
Cadáver Embriônico Intacto (< 8 semanas) - US$ 400
Cadáver Embriônico Intacto (> 8 semanas) - US$ 600
Crânio Intacto - US$ 125
Tronco Intacto com / sem membros - US$ 500
Gônadas - US$ 550
Sangue de Cordão
Congelamento Instantâneo em Luz - US$ 125
Coluna Vertebral - US$ 150
Medula Espinhal - US$ 35
Preços Válidos até 31 de dezembro de 1999”
O livro também denuncia como são dilacerados esses bebês para que se obtenha a melhor amostra possível, uma das colheiteiras fetais revela: “Enojada com o processo, a técnica disse que houve muitos desses nascimentos vivos. Os médicos simplesmente quebravam seus pescoços delgados ou matavam os fetos batendo neles com pinças de metal. Em alguns casos, revelou a técnica, começavam uma dissecação cortando para abrir o tórax, supondo que o bebê já estivesse morto, somente para descobrir que o coração ainda estava batendo. Ela acrescentou que a maneira como os abortos eram realizados tinha sido alterado, isto é, feito mais deliberadamente e lentamente, para garantir que tirasse o bebê antes de ele morrer. Quando o ritmo dos abortos aumentava, os bebês tirados vivos às vezes tinham suas partes removidas antes de estarem mortos”.
Outro depoimento, da enfermeira Brenda Shafer, descreve: “Fiquei de pé ao lado do médico e o assisti realizar o aborto de um nascimento parcial em uma mulher que estava grávida de seis meses. O batimento cardíaco do bebê era claramente visível na tela do ultra-som. O médico fez o parto do corpo e braços do bebê, tudo exceto sua cabecinha. O corpo do bebê se mexia. Os dedinhos estavam apertados. Estava chutando com os pés. O médico pegou um par de tesouras e as inseriu no dorso da cabeça do bebê e o braço do bebê sacudiu num recuo, uma reação de sobressalto, como um bebê faz quando acha que pode cair. Então, o médico abriu as tesouras. Depois, introduziu o tubo de aspiração em alta potência dentro do buraco e aspirou para fora o cérebro do bebê. Então, o bebê estava inteiramente flácido. Nunca mais voltei à clínica. Mas o rosto daquele menininho ainda me assombra. Era o rosto angelical mais perfeito que já vi”.


Há uma previsão de que esse mercado vale mais de um bilhão de dólares por ano, muitas mulheres consentem em realizar um aborto cada vez mais tardio para ganhar mais dinheiro com a dilaceração do próprio filho fornecido para este mercado de carnificina.
A denúncia de Andrew Goliszek é recente e, antes, no livro “Bebês para Queimar. A indústria de abortos na Inglaterra”, os jornalistas autônomos Michael Litchfield e Susan Kentish, no final da década de setenta, publicaram no capítulo “Bebês para fábricas de sabão”, a revelação de um médico sobre o comércio de bebês, pois: “As pessoas que moram nas vizinhanças da minha clínica têm se queixado do cheiro de carne humana queimada. O cheiro sai do incinerador. Não é propriamente um cheiro agradável. Dizem que cheira como um campo de extermínio nazista durante a última guerra. Não sei como eles podem saber o cheiro de um campo de extermínio nazista, mas não quero discutir o fato. Portanto, estou sempre procurando maneira de me livrar dos fetos sem precisar queimá-los”. A Lei do Aborto na Inglaterra permite-o até as 28 semanas e exige que as clínicas queimem o feto abortado em incineradores, logo, eles podem ter uma idade maior do que a prevista em lei no momento do assassinato, ou mesmo serem vendidos e utilizados para fins lucrativos, porque não há como saber quando foram trucidados, visto que estariam supostamente queimados, o médico abortista inglês continua o seu relato: “Muitos dos bebês que tiro já estão totalmente formados e vivem ainda um pouco, antes de serem eliminados. Uma manhã havia quatro deles, um ao lado do outro, chorando como desesperados. Não tive tempo de matá-los ali na hora, porque tinha muito o que fazer. Era uma pena jogá-los no incinerador, porque eles tinham muita gordura animal que poderia ser comercializada”. No capítulo “Os dilaceradores de bebês”, do mesmo livro, ao avaliar o cenário internacional, os jornalistas ingleses publicam o testemunho de um médico norte-americano abortista, Dr. Ridley, que aponta: “O ‘racket’ do aborto tardio divide-se em duas partes. Uma consiste em fazer o aborto na fase final da gravidez, mas conservar a criança viva, embora a mãe pense que ela morreu. Mais tarde, a criança será vendida para adoção e nós ficamos com o lucro. Algumas crianças são mandadas para serem adotadas na Inglaterra. Neste país há falta de recém-nascidos para adoção, por causa da Lei do Aborto. A outra parte vende os fetos para experiências. As crianças estão oficialmente mortas. Porém são mantidas vivas, mas não são registradas oficialmente como tendo nascido. Portanto, podem ser empregadas em toda espécie de experiências. Algumas delas vivem por mais de um ano sem terem nascido oficialmente. Algumas são usadas para testes de curas de doenças como o câncer, a leucemia e em cirurgia de transplante”.
O jornal francês “Le Figaro” publicou em 27 de dezembro de 2006 sobre o aumento no tráfico humano: http://www.genethique.org/revues/revues/2006/decembre/20061227.2.asp: “Tráfico Humano: negócio lucrativo” e constata a escravidão dos novos tempos: “Na Albânia, crianças são abandonadas ou concebidas para serem vendidas mais tarde. Um relatório secreto compilado pela embaixada grega em Tirana revela que ‘elas são assassinadas para venderem seus órgãos’. Certas pessoas apóiam este trafico, até pedindo para que seja legalizado, como um cardiologista de Atenas. De acordo com ele, ‘ não entende porque as pessoas mais pobres não deveriam fornecer para as necessidades dos mais ricos’. O artigo também cita casos de pais que vendem seus filhos a famílias ‘que não conseguem ter filhos’. Na Grécia, onde a adoção privada é legal, mães de aluguel têm sido presas”.
Totalmente inocente e sem possibilidades de se defender, o feto ainda sente a dor de cada parte de seu corpo trucidado: junte todos os abortos legalizados da Europa, com os dos EUA, Japão, China, Índia e demais países, imagine, depois, o grito, sob a cortina do ventre da própria mãe, que geme diante do oceano vermelho de sangue inocente que banha o planeta. Existirá um grupo de excluídos da sociedade melhor representado do que aqueles que tiveram sua vida suprimida na barriga de sua mãe, com o consentimento dela e, muitas vezes, do pai, ou seja, daqueles que o geraram? Não há maior exclusão do que aquela provocada pelo aborto: aversão da mãe, do pai, de médicos, enfermeiros e técnicos co-responsáveis; exclusão da sociedade que financia, pelos impostos, o crime nos centros de saúde públicos; ódio de todos aqueles que lutam pela ideologia da liberdade de escolha de matar a qualquer custo e não medem as conseqüências catastróficas que essas idéias implicam. A partir dessa exclusão, surge ainda o mercado dos que lucram vendendo o próprio filho, ou gerando-o até um certo momento em que ele lhe dará uma recompensa maior por cada parte do corpo processada. A diminuição da dignidade da vida desde a concepção, vista como mero objeto, reduzem o valor inestimável do ser humano ao que, simplesmente, o dinheiro pode pagar.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

OMG News: Papa reconhece perda de fiéis para a Igreja Evangélica brasileira

A visita dos bispos da Bahia e Sergipe começou no último dia 1º e termina neste sábado, dia 11. Participam o bispo de Bonfim, dom Francisco Canindé Palhano; o bispo de Irecê, dom Tommaso Cascianelli; o bispo de Juazeiro, dom José Geraldo da Cruz; o bispo de Paulo Afonso, dom Guido Zendron, e o bispo de Ruy Barbosa, dom André de Witte.

De acordo com o site da CNBB, em entrevista à Rádio Vaticano, o bispo auxiliar de Salvador, dom João Carlos Petrini, falou sobre algumas recomendações dadas pelo Papa aos bispos.

- Nas Congregações que passamos, durante a visita, estamos sendo lembrados de termos um cuidado amoroso com o povo para não passarmos por cima da religiosidade popular. Somos pedidos para respeitar e valorizar a riqueza de fé que espontaneamente o povo brasileiro tem e para acolher e abraçar com o Evangelho de Jesus toda essa realidade de sofrimento e riqueza humana que o povo brasileiro carrega - disse o bispo.

O Papa recebe ainda este ano os bispos do Rio de Janeiro (de 20 a 27 de setembro), do Amazonas e Roraima (1 a 9 de outubro) e do Paraná (4 a 13 de novembro).

Leia a íntegra do discurso do Papa aos bispos:

Saúdo calorosamente a todos vós, por ocasião da vossa visita ad Limina a Roma, aonde viestes reforçar os vossos vínculos de comunhão fraterna com o Sucessor de Pedro e por ele serdes animados na condução do rebanho de Cristo. Agradeço as amáveis palavras que Dom Ceslau Stanula, Bispo de Itabuna, dirigiu-me em vosso nome, e vos asseguro as minhas orações pelas vossas intenções e pelo amado povo nordestino, do vosso regional Nordeste 3.

Há mais de cinco séculos, justamente na vossa região, se celebrava a primeira Missa no Brasil, tornando realmente presente o Corpo e o Sangue de Cristo para a santificação dos homens e das mulheres desta bendita nação que nasceu sob os auspícios da Santa Cruz. Era a primeira vez que o Evangelho de Cristo vinha a ser proclamado a este povo, iluminando a sua vida diária. Esta ação evangelizadora da Igreja Católica foi e continua sendo fundamental na constituição da identidade do povo brasileiro caracterizada pela convivência harmônica entre pessoas vindas de diferentes regiões e culturas. Porém, ainda que os valores da fé católica tenham moldado o coração e o espírito brasileiros, hoje se observa uma crescente influência de novos elementos na sociedade, que há algumas décadas eram-lhe praticamente alheios. Isso provoca um consistente abandono de muitos católicos da vida eclesial ou mesmo da Igreja, enquanto no panorama religioso do Brasil, se assiste à rápida expansão de comunidades evangélicas e neopentecostais.

Em certo sentido, as razões que estão na raiz do êxito destes grupos são um sinal da difundida sede de Deus entre o vosso povo. É também um indício de uma evangelização, a nível pessoal, às vezes superficial; de fato, os batizados não suficientemente evangelizados são facilmente influenciáveis, pois possuem uma fé fragilizada e muitas vezes baseada num devocionismo ingênuo, embora, como disse, conservem uma religiosidade inata. Diante deste quadro emerge, por um lado, a clara necessidade que a Igreja católica no Brasil se empenhe numa nova evangelização que não poupe esforços na busca de católicos afastados bem como daquelas pessoas que pouco ou nada conhecem sobre a mensagem evangélica, conduzindo-os a um encontro pessoal com Jesus Cristo, vivo e operante na sua Igreja. Por outro lado, com o crescimento de novos grupos que se dizem seguidores de Cristo, ainda que divididos em diversas comunidades e confissões, faz-se mais imperioso, da parte dos pastores católicos, o compromisso de estabelecer pontes de contato através de um sadio diálogo ecumênico na verdade.

Tal esforço é necessário, antes de qualquer coisa, porque a divisão entre os cristãos está em contraste com a vontade do Senhor de que «todos sejam um» (Jo 17,21). Além disso, a falta de unidade é causa de escândalo que acaba por minar a credibilidade da mensagem cristã proclamada na sociedade. E hoje, a sua proclamação é talvez ainda mais necessária do que há alguns anos atrás, pois, como bem demonstram os vossos relatórios, mesmo nas pequenas cidades do interior do Brasil, observa-se uma crescente influência negativa do relativismo intelectual e moral na vida das pessoas.

Não são poucos os obstáculos que a busca da unidade dos cristãos tem por diante. Primeiramente, deve-se rejeitar uma visão errônea do ecumenismo, que induz a um certo indiferentismo doutrinal que procura nivelar, num irenismo acrítico, todas as "opiniões" numa espécie de relativismo eclesiológico. Paralelamente a isto está o desafio da multiplicação incessante de novos grupos cristãos, alguns deles fazendo uso de um proselitismo agressivo, o que mostra como a paisagem do ecumenismo seja ainda muito diferenciada e confusa.

Em tal contexto - como afirmei em 2007, na Catedral da Sé em São Paulo, no inesquecível encontro que tive convosco, bispos brasileiros - «é indispensável uma boa formação histórica e doutrinal, que habilite ao necessário discernimento e ajude a entender a identidade específica de cada uma das comunidades, os elementos que dividem e aqueles que ajudam no caminho da construção da unidade. O grande campo comum de colaboração devia ser a defesa dos fundamentais valores morais, transmitidos pela tradição bíblica, contra a sua destruição numa cultura relativista e consumista; mais ainda, a fé em Deus criador e em Jesus Cristo, seu Filho encarnado» (n. 6). Por essa razão, vos incentivo a prosseguir dando passos positivos nesta direção, como é o caso do diálogo com as igrejas e comunidades eclesiais pertencentes ao Conselho Nacional das Igrejas Cristãs, que com iniciativas como a Campanha da Fraternidade Ecumênica ajudam a promover os valores do Evangelho na sociedade brasileira.

Prezados irmãos, o diálogo entre os cristãos é um imperativo do tempo presente e uma opção irreversível da Igreja. Entretanto, como lembra o Concílio Vaticano II, o coração de todos os esforços em prol da unidade há de ser a oração, a conversão e a santificação da vida (cf. Unitatis redintegratio, 8). É o Senhor quem doa a unidade, esta não é uma criação dos homens; aos pastores lhes corresponde a obediência à vontade do Senhor, promovendo iniciativas concretas, livres de qualquer reducionismo conformista, mas realizadas com sinceridade e realismo, com paciência e perseverança que brotam da fé na ação providencial do Espírito Santo.

Queridos e venerados irmãos, procurei evidenciar brevemente neste nosso encontro alguns aspectos do grande desafio do ecumenismo confiado à vossa solicitude apostólica. Ao despedir-me de vós, reafirmo uma vez mais a minha estima e a certeza das minhas orações por todos vós e pelas vossas dioceses. De modo particular, quero aqui renovar a expressão da minha solidariedade paterna aos fiéis da diocese de Barreiras, recentemente privados da guia do seu primeiro e zeloso pastor Dom Ricardo José Weberberger, que partiu para a casa do Pai, meta dos passos de todos nós. Que repouse em paz! Invocando a intercessão de Nossa Senhora Aparecida, concedo a cada um de vós, aos sacerdotes, aos religiosos, às religiosas, aos seminaristas, aos catequistas e a todo povo a vós confiado uma afetuosa Bênção Apostólica.

Fonte: O Globo

sábado, 28 de agosto de 2010

OMG News :Bispo toma conta de Hollywood com novo filme

Pastor de uma Igreja de mais de 30,000 membros, a qual é chamada de A Casa de Potter, Jakes contou ao Cristian Post que ele foi atraído à esse filme no momento em que viu o roteiro e percebeu que ele transmitia uma mensagem de unir pessoas de origens diferentes. A história sobre um marido e uma mulher das famílias fictícias Taylor e Watson que possuem origens socio-econômicas divergentes é também um passo - de acordo com o Bispo - para fazer com que Cristãos se aproximem mais de Hollywood. é a chance para os Cristãos transmitirem sua mensagem através do "megafone" de Hollywood.

"Há milhões de pessoas que vão ao teatro que nunca iriam à Igreja, e temos uma oportunidade para derrubar as barreiras e remodelar como somos vistos no mainstream," disse Jakes. "Podemos entrar lá e levar a nossa mensagem."

Jakes pretende enviar uma mensagem através do filme, mas sem faltar uma boa diversão e gargalhadas do público.

"é engraçado, e não têm tanta seriedade," disse Jakes sobre o filme.

O filme inclui a atriz Angela Basset (conhecida por sua nomeação no Oscar pelo seu papel de Tina Turner e nomeação no Emmy por ter interpretado Rosa Parks) junto de Loretta Devine, Mike Epps, Paula Patton, Romeo Miller e Bispo Jakes como o próprio, responsáveis por mostrar humoristicamente desafios espirituais e culturais. A abstinência, maternidade, família, e as relações culturais e espirituais são tratadas com comédia invés de uma moral chata. A intenção do filme é de primeiro divertir e não pregar para o público como os outros filmes cristãos costumam fazer, disse Jakes.

"Acho que vou ficar com meu emprego de pastor mesmo," comentou o Pastor de Dallas.

O que realmente importa é que os filmes de Hollywood que tratam de valores cristãos e familiares devem colaborar com o crescimento do relacionamento do Cristianismo com Hollywood, assim fazendo com que mais pessoas vejam um filme que é divertido, disse ele.

Como um pastor de uma mega Igreja, no entanto, Jakes está procurando por aquele "lugar chave" aonde ele possa achar harmonia entre a definição de entretenimento Hollywoodiano - aonde frequentemente sangue, cenas de mortes e sexo tomam conta das morais - e de valores familiares e cristãos.

"Estamos tentando encontrar o equilíbrio. Eu percebo que pessoas, geralmente, evitam filmes que são evidentemente medicinais. Eles querem realmente ser entretidos, por isso estamos tentando encontrar o lugar chave entre entretenimento, humor e mensagem."

A partir do ponto de vista de um pastor, ele espera que o filme, o qual será lançado no Dia das Mães em 2011, criará conversas mais profundas.

"Eu fiquei muito interessado quando o noivo chegou àquele ponto no qual ele foi condenado, se converteu e teve uma experiência de fé," comentou ele através de sua perspectiva única como um pastor envolvido na produção do filme. "Estava muito interessado e a fim de fazer com que mostrássemos as complexidades da abstinência e namoro adulto e o que a levou [a noiva do filme] à abstinência."

"Estamos tentando fazer com que a máquina de Hollywood fale coisas que ela normalmente não diria. Eu nunca vi um filme Hollywoodiano que tratasse de abstinência, o qual já é algo chocante pra eles."

No filme, o casal tenta manter sua promessa de abstinência, o que dá lugar ao Jakes, que interpreta um pastor que persuade o casal a mantém suas normas morais.

Embora Jakes alegou brincando que seu envolvimento no filme como ator foi puramente uma solução de última hora para encontrar "trabalho barato," ele depois mencionou que atuar é "bastante divertido." Ele entrou, originalmente, na indústria dos filmes depois de produzir e atuar em peças gospeis e por ter ganho um festival de filmes prominentes com sua primeira tentativa filmográfica.

Jakes também acredita que o filme ajudará a trazer melhor entendimento entre pessoas de grupos raciais diferentes.

"Isto é algo menosprezado na mídia, o fato que os afro-americanos não são monolíticos. Somos muito diversificados em nossa comunidade," observou ele.

O título, "Pulando a Vassoura," é um termo que originou-se da escravidão na América, na qual era ilegal que escravos se casassem. Escravos que faziam votos de se casarem, literalmente pulavam sobre um cabo de vassoura para simbolizar seu compromisso de um ao outro - o que nos lembra à troca de alianças. No filme, "pulando a vassoura" simboliza as famílias, uma pessoa de classe baixa e outra de classe alta, juntando-se, mas também pode referir-se a compromissos culturais e espirituais de uma família.

O filme também dirige-se à maridos, esposas, e famílias sobre expectativas e as realidades do casamento. Jakes, entretanto, estava ocupado se preparando para sua própria realidade - o aniversário de sua esposa era no dia seguinte.

Jakes, que se encontrou com O Christian Post numa lanchonete em Columbus Circle, ansiosamente nos contou sobre sua experiência como um Cristão que se envolveu com Hollywood.

"Você(s) ficariam chocados com quantos Cristãos há em Hollywood," comentou ele.

No entanto, nem todos são visíveis, porque eles são seres humanos tentando "equilibrar suas carreiras e suas convicções." Mas Jakes disse que existem Cristãos em Hollywood "famintos por material Cristão." Então Jakes planeja uma estratégia passo-a-passo de conseguir apoio de Hollywood para filmes com temas cristãos.

"Nós somos pessoas de fé, mas ainda somos pessoas normais. Temos problemas como qualquer outra pessoa," disse ele na justificativa de sua abordagem. "Sorrimos, rimos, choramos e tentamos irritar outros. Não somos esquisitos, seres alienígenas."

"’A Paixão de Cristo' mandou ondas de choque por Hollywood. Agora eles estão procurando por filmes com valores cristãos," continuou ele. O líder judeu da Sony Pictures, Michael Lynton, não se opõe em ver a aparição de "Jesus" ou "Deus" num filme, diz Jakes depois de ter se juntando à Sony no filme.

"O que eles opõem, no entetanto, é fazer um filme que não vende", disse Jakes. "O mundo secular é somente movido pela bilheteria."

A chave é para Cristãos apoiarem os filmes direcionados à famílias quando chegarem aos cinemas.

"O tempo mais importante para os Cristãos irem à bilheteria é no primeiro fim de semana.” é assim que os produtores medem o quão forte eles empurrarão o filme."

"Pulando a Vassoura" foi produzido com um orçamento de aproximadamente 10 milhões de dólares, o qual é muito mais alto do que filmes com temas cristãos costumam ter. A maior parte da filmagem foi feita na Nova Escócia, Canadá, e em Martha's Vineyard a qual também retrata o local onde se passa a história.

"O filme será um aperitivo de material visual deslumbrante," observou Jakes.

Para Jakes, o filme é outro passo a mais conforme ele coloca seu pé na porta como um produtor cristão em Hollywood. Ele espera que no decorrer das coisas, a companhia de filmagem possa decolar algum dia, possivelmente tendo um de seus filhos no manche.

Enquanto isso, Jakes também está tentando pôr um seriado de comédia nos canais de televisão - outra maneira de fundir discussões sobre fé em milhares de lares norte-americanos.

Têm aparecido desafios - alguns vindo de companheiros cristãos - por Jake ter entrado na indústria de filmes. Juntar credibilidade e unidade pelos cristãos foi um deles, junto com a tentativa de alcançar e continuar aquela discussão da mensagem do filme com o público secular.

Ele pode ser facilmente mal-entendido como um pastor cuja Igreja está entrando em filme, mas Jakes enfatizou que sua companhia de filmagem é separada do seu papel na Igreja. No cenário mais amplo, no entanto, Jakes alinha seu papel com vários campos diversos, tais como Igreja, filme, e música, através de "um fio comum" - sua ênfase na "comunicação."

Parte da comunicação inclui sair da zona de conforto dele para alcançar mais pessoas através do filme.
"Nós [Cristãos] somos o sal da terra. Temos que sair, sair de nossa zona de conforto. Em vez de gritar para a escuridão, Eu quero acender uma vela," concluiu Jakes.

"Estamos tentando ... fazer uma grande diferença em Hollywood."

Fonte: Christian Post

sábado, 31 de julho de 2010

OMG News: Igrejas evangélicas se multiplicam e ameaçam hegemonia católica

Embora na América Central a tendência seja pronunciada, os dados também falam por si mesmos ao sul do Panamá. Até 1960, no Brasil os protestantes sempre haviam se mantido abaixo de 5%. Mas nos anos 90 a proporção passou de 9% para 15,4%. E hoje, com cerca de 30 milhões de evangélicos, os brasileiros disputam com Alemanha, África do Sul e Nigéria o terceiro lugar no ranking dos países com mais protestantes do mundo, liderado por EUA e Reino Unido.

O protestantismo histórico, o de Lutero, o de Calvino ou o anglicano, sempre foi muito minoritário na América colonial, e só começou a se enraizar no início do século 20, com o "revival" [renascimento] norte-americano e a expansão das Igrejas pentecostais. Mas a que se deve uma mudança tão considerável em um continente que durante séculos foi majoritariamente católico?

Samuel Rodríguez, diretor da maior organização hispano-evangélica dos EUA, a Conferência Nacional de Liderança Cristã Hispânica (NHCLC na sigla em inglês), apresenta três motivos: que para se converter "não é preciso mudar sua cultura porque o Evangelho pode entrar com qualquer sotaque; que a Igreja Evangélica propõe "uma relação pessoal com Deus, sem burocracia religiosa"; e que, diante das ditaduras, "a religião ofereceu a liberdade".

O antropólogo salvadorenho Carlos Lara afirma que em seu país a ascensão do protestantismo "tem a ver com a guerra" e, embora somente em parte, também com uma certa "reação apolítica à Teologia da Libertação". Mas para Lara o fundamental é a mudança sociocultural.

Outro baluarte evangélico é seu papel social: centros de reabilitação para drogados, apoio nas prisões, colégios... Mas não atuam só em grande escala. As Igrejas evangélicas "funcionam como microssociedades nas quais os níveis de ajuda mútua são muito fortes", explica Lara.

Há quem chegue a atribuir ao protestantismo um certo efeito de ascensão social. Mas o antropólogo americano David Stoll, autor em 1990 do premonitório ensaio "A América Latina Está se Tornando Protestante?", mostra-se cético: "Passar quatro noites na igreja, em vez de bêbado na rua, melhora a alimentação das crianças e promove relações familiares mais adequadas. Mas não se pode demonstrar que tornar-se evangélico melhore sua posição social".

Diante da perda de fiéis, Crisóforo Domínguez, da Conferência Episcopal Latino-Americana, opina que, mais que um erro, a Igreja Católica cometeu um "pecado de omissão". De fato, perguntados sobre a visita de Bento 16 ao Brasil em 2007 - interpretada na época como uma forma de conter as conversões evangélicas -, o veredicto dos acadêmicos consultados por "El País" foi unânime: de nada serviu.

Samuel Rodríguez não duvida de que até o final do século o continente será "majoritariamente evangélico". Mas nem todos veem isso tão claramente. O teólogo espanhol José Casanova, professor em Georgetown, indica que "as projeções não estão se realizando". E o sociólogo brasileiro Antonio Pierucci indica que "havia muitos católicos dispostos a abraçar uma religião mais exigente em termos de comportamento e dedicação. Inclusive no aspecto monetário. Mas nem todos", diz, e "isso definirá o teto".

Projeções estatísticas à parte, ninguém dá demasiada importância às consequências. Samuel Rodríguez acredita que "os valores [evangélicos e católicos] são os mesmos". Tanto que os compara com "uma Pepsi e uma Coca-Cola". Pierucci, por sua vez, descarta uma mudança cultural: "O grande problema é que os evangélicos proíbem o álcool, então depois de um casamento bebem água ou suco de frutas. Sabe quanto dura uma festa dessas?", pergunta com ironia.

O que parece evidente é que a óptica evangélica reserva para a mulher um papel social de maior destaque. "Esse é um aspecto muito importante", diz José Casanova. "E não tanto pelos pastores - que podem ser mulheres nas Igrejas protestantes -, como pela frequência feminina, que contrabalança o machismo."

Também há quem veja certa americanização cultural, mas Casanova aponta que, em todo caso, a influência será bidirecional. "Nos EUA, em longo prazo, haverá um deslocamento pró-democrata do voto evangélico hispânico." Rodríguez confirma que, até a chegada da lei de imigração "racista" do Arizona, "a população latina estava decidida a votar republicano".

Outro efeito da ascensão do protestantismo, segundo Casanova, é a "renovação" católica: "No Brasil os carismáticos - com práticas cerimoniais semelhantes às de alguns evangélicos - representam mais de 20%". Rodríguez aponta inclusive para a política: "Muitos líderes de sucesso falam de redenção e de Jesus". Até "a fraseologia de Hugo Chávez é evangélica", ele diz.
E o Twitter parece lhe dar razão. Depois de abrir a tumba de Bolívar, o presidente venezuelano "tuitou": "Meu Deus, Meu Deus. Meu Cristo, nosso Cristo! Enquanto rezava em silêncio vendo aqueles ossos, pensei no senhor".

Fonte: El Pais

OMG News: Líderes evangélicos demonstram perplexidade diante de desvios doutrinários

Outras manifestações nada convencionais sacudiram o segmento pentecostal de tempos em tempos. Uma delas era a denominada queda no Espírito, quando o fiel, durante a oração, sofria uma espécie de arrebatamento, caindo ao solo e permanecendo como que em transe. Disseminada a partir do trabalho de pregadores americanos como Benny Hinn e Kathryn Kuhlman, a queda no poder passou a ser largamente praticada como sinal de plenitude espiritual e chegou com força ao Brasil. A coqueluche também passou, mas ainda hoje diversos ministérios e pregadores fazem do chamado cair no poder elemento importante de sua liturgia. A moda logo foi substituída por outras, ainda mais bizarras, como a “unção do riso” e a “unção dos animais”. Disseminadas pela Comunhão Cristã do Aeroporto de Toronto, no Canadá, a partir de 1993, tais práticas beiravam a histeria coletiva – a certa altura do culto, diversas pessoas caíam ao chão, rindo descontroladamente ou emitindo sons de animais como leões e águias. Tudo era atribuído ao poder do Espírito Santo.

A chamada “bênção de Toronto” logo ganhou mundo, à semelhança das mais variadas novidades. Parece que, quanto mais espetacular a manifestação, mais ela tende a se popularizar, atropelando até mesmo o bom senso. Mas o que para muita gente é ato profético ou manifestação do poder do Senhor também é visto por teólogos moderados como simples modismos ou – mais sério ainda – desvios doutrinários. Pior é quando a nova teologia é usada com fins fraudulentos, para arrancar uma oferta a mais ou exercer poder eclesiástico autoritário. “A Bíblia diz claramente que haverá a disseminação de heresias nos últimos dias, e não um grande reavivamento, como alguns estão anunciando”, alerta Araripe Gurgel, pesquisador da Agência de Informações Religiosas (Agir). Pastor da Igreja Cristã da Trindade, ele é especialista em seitas e aberrações cristãs e observa que cada vez mais a Palavra de Deus tem sido contaminada e pervertida pelo apelo místico. “Esse tipo de abordagem introduz no cristianismo heresias disfarçadas em meias-verdades, levando a uma religião de aparência, sensorial, sem a real percepção de Deus”, destaca.

“Não dá para ficar quieto diante de tanta bizarrice”, protesta o pastor e escritor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ). Apologista, ele tem feito de seu blog uma trincheira na luta contra aberrações teológicas como as que vê florescer, sobretudo, no neopentecostalismo. “Acredito, que, mais do que nunca, a Igreja de Cristo precisa preservar a sã doutrina, defendendo os valores inegociáveis da fé cristã. A apologética cristã é um ministério indispensável à saúde do Corpo de Cristo”. Na internet, ele disponibiliza farto material, como vídeos que mostram um pouco de tudo. Um dos mais comentados foi um em que um dos líderes do Ministério de Madureira das Assembleias de Deus, Samuel Ferreira, aparece numa espécie de arrebatamento sobre uma pilha de dinheiro, arrecadado durante um culto. “Acabo de ver no YouTube o vídeo de um falso profeta chamado reverendo João Batista, que comercializa pó sagrado, perfume da prosperidade e até um tal martelão do poder”. acrescenta Vargens.

Autor do recém-lançado livro Cristianismo ao gosto do freguês, em que denuncia a redução da fé evangélica a mero instrumento de manipulação, o pastor tem sido um crítico obstinado de líderes pentecostais que fazem em seus programas de TV verdadeiras barganhas em nome de Jesus. “O denominado apóstolo Valdomiro Santiago faz apologia de sua denominação, a Igreja Mundial do Poder de Deus, desqualificando todas as outras. E tem ensinado doutrinas absolutamente antibíblicas, onde o ‘tomá-lá-dá-cá’ é a regra”. Uma delas é o trízimo, em que desafia o fiel a ofertar à instituição 30% de seus rendimentos, e não os tradicionais dez por cento. A “doutrina das sementes”, defendida por pregadores americanos como Mike Murdoch e Morris Cerullo nos programas do pastor Silas Malafaia, também rendeu diversos posts. Segundo eles, o crente deve ofertar valores específicos – no caso, donativos na faixa dos mil reais – em troca de uma unção financeira capaz de levá-lo à prosperidade. “Trata-se de um evangelho espúrio, para tirar dinheiro dos irmãos”, reclama Vargens. “Deus não é bolsa de valores, nem se submete às nossas barganhas ou àqueles que pensam que podem manipular o sagrado estabelecendo regras de sucesso pessoal.”

Crise teológica

Numa confissão religiosa tão multifacetada em suas expressões e diversa em termos de organização e liderança, é natural que o segmento evangélico sofra com a perda de identidade. O próprio conceito do que é ser crente no país – tema de capa da edição nº 15 de CRISTIANISMO HOJE – é extremamente difuso. E muitas denominações, envolvidas em práticas heterodoxas, vez por outra adotam ritos estranhos à tradição protestante. Joaquim de Andrade, pastor da Igreja Missionária Evangélica Maranata, do Rio, é um pesquisador de seitas e heresias que já enfrentou até conflitos com integrantes de outras crenças, como testemunhas de Jeová e umbandistas. Destes tempos, guarda o pensamento crítico com que enxerga também a situação atual da fé evangélica: “Vivemos uma verdadeira crise teológica, de identidade e integridade. Os crentes estão dando mais valor às manifestações espirituais do que à Palavra de Deus”.

Neste caldo, qualquer liderança mais carismática logo conquista seguidores, independentemente da fidelidade de sua mensagem à Bíblia. “Manifestações atraem pessoas. O próprio Nicodemos concluiu que os sinais que Cristo operou

foram além do alcance do povo, mas não temos evidência de que ele tenha mesmo se convertido”, explica o pastor Russel Shedd, doutor em teologia e um dos mais acreditados líderes evangélicos em atuação no Brasil. Ele refere-se a um personagem bíblico que teve importante discussão com Jesus, que ao final admoestou-lhe da necessidade de o homem nascer de novo pela fé. “Líderes que procuram vencer a competição entre igrejas precisam alegar que têm poder”, observa, lembrando que a oferta do sobrenatural precisa atender à imensa demanda dos dias de hoje. “Mas poder não salva nem transmite amor”, conclui.

“A busca pela expansão evangélica traz consigo essa necessidade de aculturação e, na cultura religiosa brasileira, nada mais puro do que a mistura”, acrescenta o pastor Fabrício Cunha, da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo. “O candomblé já fez isso, usando os símbolos do catolicismo; o espiritismo, usando a temática cristã; e agora, vêm os evangélicos neopentecostais, usando toda uma simbologia afro e um misticismo pagão”, explica. Como um dos coordenadores do Fórum Jovem de Missão Integral e membro da Fraternidade Teológica Latinoamericana, ele observa que mesmo os protestantes são fruto de uma miscigenação generalizada, o que, no campo da religião, tem em sua gênese um alto nível de sincretismo.

Acontece que, em determinadas comunidades cristãs, alguns destes elementos precisam ser compreendidos como estratégias de comunicação e atração de novos fiéis. Aí, vale tanto a distribuição de objetos com apelo mágico, como rosas ungidas ou frascos de óleo, como a oferta de manifestações tidas como milagrosas, como o já citado dente de ouro ou as estrelinhas de fogo – se o leitor ainda não conhece, saiba que trata-se de pontos luminosos que, segundo muitos crentes, costumam aparecer brilhando em reuniões de busca de poder, sobretudo vigílias durante a noite ou cultos realizados nos montes, prática comum nas periferias de grandes cidades como o Rio de Janeiro. O objetivo das tais estrelinhas? Ninguém sabe, mas costuma-se dizer que é fogo puro, assim como tantas outras manifestações do gênero.

“Alguns desses elementos são resultado de um processo de sectarização religiosa”, opina o teólogo e mestre em ciências da religião Valtair Miranda. “Ou seja, quanto mais exótica for a manifestação, mais fácil será para esse líder carismático atrair seguidores para seu grupo”. Miranda explica que, como as igrejas evangélicas, sobretudo as avivadas, são, em linhas gerais, muito parecidas, o que os grupos sectários querem é se destacar. “Eles preconizam um determinado

tópico teológico ou passagem bíblica, e crescem em torno disso. Objetos como lenços ungidos, medalhas, sal ou sabonete santificados são exemplos. Quanto mais diferente, maior a probabilidade de atrair algum curioso”. A estratégia tende a dar resultado quando gira em torno de uma figura religiosa carismática. “Sem carisma, estes elementos logo provocam sarcasmo e evasão”, ressalva. O estudioso lembra o que caracteriza fundamentalmente um grupo sectário – o isolamento. “Uma seita precisa marcar bem sua diferença para

segurar seu adepto. Quanto mais ele levantar seus muros, mais forte será a identidade e a adesão do fiel.”

“Propósito de Deus”

Mas quem faz das manifestações do poder do Espírito Santo parte fundamental de seu ministério defende que apenas milagres não bastam. “É necessário um propósito e uma mudança de vida”, declara o bispo Salomão dos Santos, dirigente da Associação Evangélica Missionária Ministério Vida. Como ele mesmo diz, trata-se de uma igreja movida pelo poder da Palavra de Deus, “que crê que Jesus salva, cura, liberta e transforma vidas”. O próprio líder se diz um fruto desse poder. Salomão conta que já esteve gravemente doente, sofrendo de hepatite, câncer e outras complicações que a medicina não podia curar. “Cheguei a morrer, mas miraculosamente voltei à vida”, garante o bispo, dizendo que chegou a jazer oito horas no necrotério de um hospital. “Voltei pela vontade de Deus”, comemora, cheio de fé.

Consciente, Salomão diz que milagres e manifestações naturais realmente acontecem, mas “somente para a exaltação e a glória do Senhor, e não de homens ou denominações”. O bispo também observa que alguns têm feito do poder extraordinário de Jesus uma grande indústria de milagres: “O Senhor não dá sua glória para ninguém. Ele opera maravilhas através da instrumentalidade de nossas vidas”. E faz questão de reiterar a simplicidade com que Jesus viveu sua vida terrena e que, muitas vezes, realizou grandes milagres sem nenhum alarde. “O agir de Deus não é um espetáculo.” (Colaborou Virgínia Martin

Sangue fajuto

A novidade chama a atenção pelo seu aspecto bizarro. Num templo da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), fiéis caminham através de pórticos representando diversos aspectos da vida (“Saúde”, “Família”, “Finanças”). Até aí, nada demais – os chamados atos proféticos como este são comuns na denominação. O mais estranho acontece depois. Caracterizados como sacerdotes do Antigo Testamento, pastores da Universal recebem as pessoas e, sobre um pequeno altar estilizado, fazem um “sacrifício de sangue”. A nova prática vem ganhando espaço nos cultos da Iurd, igreja que já introduziu no neopentecostalismo uma série de elementos simbólicos. Tudo bem que o sangue não é real (trata-se de simples tinta), mas a imolação simulada vai contra tudo o que ensina o Novo Testamento, segundo o qual Jesus, o Cordeiro de Deus, entregou-se a si mesmo como supremo e definitivo sacrifício pela humanidade. Com sangue puro, e não cenográfico.

Fonte: Cristianismo Hoje

quinta-feira, 22 de julho de 2010

OMG News: Religião não evita fim do casamento, revela pesquisa

Proporção de mulheres separadas praticamente não se altera conforme opção de igreja. A fé não segura casamentos, aponta pesquisa.

O que Deus uniu o homem separa. Um cruzamento entre dados de estado conjugal e religião realizado pelo Núcleo de Estudos de População (Nepo) da Unicamp a pedido da Folha de São Paulo mostra que a fé não segura casamentos.

A proporção das mulheres separadas, desquitadas ou divorciadas de cada igreja é muito similar à distribuição das crenças pela população.

A base utilizada foi a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher, de 2006, do Ministério da Saúde e abarca mulheres em idade reprodutiva (entre 15 e 49 anos).

Se é relativamente fácil constatar que a fé não mantém casais unidos, bem mais difícil é descobrir o que o faz.

Segundo a pesquisadora Joice Melo Vieira, que cruzou os dados, estudos no Brasil e no exterior mostram que a preocupação é estar em relações satisfatórias. Como a separação já não é tão estigmatizada, o fim da união é sempre uma possibilidade quando as coisas vão mal.

No final, relata Vieira, o que faz casais à beira da separação pensarem duas vezes são a situação dos filhos e a questão financeira. Como hoje mais mulheres trabalham, a dependência econômica não segura mais o casamento. Já os filhos o fazem apenas por tempo limitado.

Estudos europeus apontam que durante a gravidez e o primeiro ano de vida da criança é mais baixa a chance de os pais se separarem.

Mas, à medida que os filhos crescem, esse deixa de ser um fator importante, e a probabilidade de separação volta a ser igual à de casais que nunca tiveram filhos.

Relação igualitária

Embora não haja uma receita para o sucesso da união, existem fatores preponderantes. O mais eficiente é a distribuição das tarefas familiares e domésticas entre o homem e a mulher. Quanto mais igualitária for, menores são os riscos de ruptura.

A maioria dos religiosos ouvidos pela Folha não se surpreendeu com os dados.

Para o padre Eduardo Henriques, a religião "entra em diálogo com outros elementos da cultura e há níveis diferentes de adesão à fé". Há desde o sujeito que se casa na igreja só para contentar a família até os que realmente creem no sacramento.

O pastor batista Adriano Trajano é mais veemente: "Religião não segura nada. O casamento deve estar seguro por amor, confiança, caráter e dedicação. Nenhuma dessas virtudes é conferida pela religião. O indivíduo precisa ser educado nelas".

Marcos Noleto, teólogo adventista, diz que o abismo entre teoria e prática vai além do casamento: "Em números redondos: só 20% são dizimistas; 30% frequentam os cultos do meio de semana".

Uma exceção parcial é o pastor luterano Waldemar Garcia Jr.: "As estatísticas podem até afirmar algo diferente, mas vejo que a religião auxilia na manutenção saudável das relações. Temos um trabalho de aconselhamento, com função preventiva".


Fonte: Folha de São Paulo

OMG News: Igreja Universal do Reino de Deus construirá réplica do Templo de Salomão, com pedras trazidas de Israel

A Bíblia explica que o rei Davi, durante o seu reinado, decidiu construir um templo para a habitação de Deus, pois não aceitava o fato de ele, um mortal, morar em um palácio rodeado por riqueza e conforto enquanto a arca do Senhor ficava em tendas e tabernáculos. Porém, o Senhor, por meio do profeta Natã, o advertiu dizendo que a construção não deveria ser feita por ele, mas por seu sucessor, o Rei Salomão. Davi, antes de deixar o trono para seu filho, ajuntou as reservas do reino – 100 mil talentos de ouro e 1 milhão de talentos de prata mais o seu tesouro particular, 3 mil talentos de ouro e 7 mil talentos de prata refinada – e ofereceu para a construção da casa do Senhor. Sendo que um talento de ouro equivale a 36 quilos de ouro e um talento de prata equivale a 36 quilos de prata. Portanto, o rei Davi doou um total de 360 mil quilos de ouro e prata, que correspondem a um valor superior a 10 bilhões de reais.

Após 7 anos de obras, o templo foi erguido pelo rei Salomão, e usado por anos pelo povo como lugar de culto e de entrega de sacrifícios ao Senhor.

Mesmo sendo tão glorioso e imponente, no ano 587 antes de Cristo, os babilônios tomaram Jerusalém e reduziram a cinzas o grande Templo. Décadas depois, foi feita a reconstrução no mesmo local do Segundo Templo, o qual também foi destruído. Hoje, a única parte erguida que restou da construção é o Muro das Lamentações, considerado por milhares de judeus e cristãos de todo o mundo como sagrado.

Para os judeus, ainda há esperança de que o Terceiro Templo seja construído, para que o Messias reine com eles. Porém, para que isso aconteça, eles terão que contar com alguma catástrofe natural ou mudanças governamentais que retirem do local a Mesquita de Omar, construção feita pelos seguidores do Islamismo.

Com bases nas orientações bíblicas, a Igreja Universal do Reino de Deus construirá a réplica do Templo de Salomão, aqui no Brasil, na cidade de São Paulo (SP). Será uma mega igreja, com 126 metros de comprimento e 104 metros de largura, dimensões que superam as de um campo de futebol oficial e as do maior templo da Igreja Católica da cidade de São Paulo, a Catedral da Sé. São mais de 70 mil metros quadrados de área construída num quarteirão inteiro de 28 mil metros. A altura de 55 metros corresponde a de um prédio de 18 andares, quase duas vezes a altura da estátua do Cristo Redentor. Com previsão de entrega para daqui a 4 anos, a obra será um marco na história da Igreja Universal do Reino de Deus.

O complexo também contará com 36 Escolas Bíblicas com capacidade para comportar aproximadamente 1,3 mil crianças, estúdios de tevê e rádio, um auditório para 500 pessoas, além de um estacionamento para mais de mil carros.

Projetado para causar o menor impacto possível ao meio ambiente, o templo será construído com materiais reciclados e regionais de alta tecnologia, que proporcionarão o uso racional da energia, possibilitando a reutilização de água e calor.

Na área externa será feito um memorial com 250 metros quadrados que poderá ser usado como um espaço para exposições e eventos. A ideia seria contar ali não só a história da Igreja, mas também explicar um pouco do funcionamento do templo como obra de engenharia.

De acordo com o arquiteto e autor do projeto, Rogério Silva de Araújo, o empreendimento é arrojado e emprega tecnologia de ponta, para que quando as pessoas entrem no local, viajem pelo tempo e sintam-se como se estivessem no primeiro templo construído por Salomão. “Começando pela fachada, passando pelo átrio e chegando internamente na nave, criamos uma visão de maneira a remeter as pessoas ao passado. Para tanto, estamos nos valendo de toda tecnologia de ponta associada ao bom senso na arquitetura de maneira a não criar este choque de épocas”, diz Araújo.

Ainda dentro da Igreja, uma arca representando a Arca da Aliança será colocada sobre o altar com o objetivo de proporcionar um efeito tridimensional, que, quando aberta, poderá ser observada totalmente em seu interior e também refletirá no batistério, criando a sensação, durante o batismo, de que a pessoa estará se batizando dentro da Arca. Na face frontal do altar serão aplicadas doze pedras representando as doze tribos de Israel, e todo o altar será ladeado por duas colunas diferenciadas chamadas Joaquim e Boaz, nomes também citados na Bíblia. A Igreja será no Brás (zona leste da capital paulista) e terá capacidade para mais de 10 mil pessoas sentadas.

De acordo com o bispo Edir Macedo, o local não será de ouro, mas as riquezas de detalhes empregados em cada parte do templo serão muito parecidas com os do antigo santuário. “Nós encomendamos o mesmo modelo de pedras de Jerusalém que foram usadas por Salomão, pois vamos revestir as paredes do templo com elas. Nós queremos que as pessoas tenham um lugar bonito para buscar a Deus e também a oportunidade de tocar nessas pedras e fazer orações nelas.”, comentou o bispo durante reunião realizada em São Paulo. Ele acredita que a visitação ao Templo não se limitará somente aos fieis da IURD, mas se tornará um ponto turístico e cultural, que atrairá pessoas do mundo todo.

Para o presidente da Juventude Judaica Organizada, Persio Bider, a iniciativa poderá promover um melhor entendimento ao povo brasileiro não judaico a respeito de Israel e dos judeus, eliminando preconceitos e o antissemitismo, ainda presente na sociedade. “Somente por meio do conhecimento mútuo poderemos erradicar qualquer tipo de preconceito ou discriminação por parte de ambos e, assim, trabalharmos juntos no que temos de semelhanças e nos respeitarmos no que pensamos e acreditamos de diferente. Temos muito em comum e precisamos nos unir para que seja possível trabalharmos ativamente em uma sociedade mais justa, positiva e focada em uma coexistência e inter-religiosidade plena, razão pela qual acredito ser muito interessante a iniciativa do bispo Macedo, que entendo amar muito a Terra de Israel e o povo judeu”, afirma Bider.

Por Cinthia Meibach

Veja o vídeo:

OMG News: Rio onde Jesus se batizou está poluído demais para celebração de batizados

O rio Jordão está tão contaminado que seria perigoso celebrar batizados no local onde Jesus recebeu o primeiro Sacramento, segundo a tradição cristã, denunciou esta quarta-feira a associação Amigos da Terra/Oriente Médio.

"Pedimos às autoridades regionais que cessem os batismos no baixo Jordão até que a qualidade da água esteja ali conforme as normas exigidas para as atividades turísticas", afirmou em um comunicado a associação de defesa ambiental, que menciona a possibilidade de um risco sanitário.

Até agora, o ministério israelense de Meio Ambiente não comentou estas denúncias.

O local onde Jesus foi batizado por São João Batista, há dois mil anos, segundo a tradição cristã, é conhecido com o nome de Qasr al-Yehud, e fica em uma região controlada pelo exército israelense, que proíbe o acesso perto da cidade palestina de Jericó, na Cisjordânia.

Nos últimos anos, após pressões do ministério israelense do Turismo, o exército tem autorizado a visita de peregrinos, por meio de solicitações especiais.

Em maio, a Amigos da Terra já havia denunciado em um relatório que o Jordão "se reduziu a um simples riacho no sul do lago de Tiberíades, seco pela exagerada exploração das águas e devastado pela contaminação".

Segundo a organização, 98% de suas águas foram desviadas por Israel, Síria - que explora seu afluente, Yarmuk - e Jordânia.

Fonte: UOL